Umas das preocupações no que tange a radioproteção e biossegurança odontológica é que houve um aumento substancial no número de cirurgiões dentistas atuantes e por sua vez, maior número de exames de imagem realizados. Para otimização na qualidade dessas imagens, fica em evidência um novo conceito, ALADA (As Low As Reasonably Achievable), o qual preconiza doses tão baixas quanto aceitáveis ao diagnóstico. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o conhecimento e cumprimento das normas de radioproteção e biossegurança nos consultórios odontológicos de Maceió-AL. Participaram da pesquisa 96 cirurgiões dentistas, que responderam um questionário que destaca as condutas em relação a radioproteção e biossegurança odontológica. Os resultados demonstraram que 100% (n=96) dos participantes tem consciência da importância do exame radiográfico na odontologia, 87,5%(n=84) o solicita de forma frequente, porém quando questionados sobre radioproteção, apenas 50%(n=48) dos entrevistados afirmaram que na construção do consultório foi seguida alguma norma técnica. 91,7%(n=88) desconhecem a tensão dos seus próprios aparelhos, 99%(n=95) não souberam informar a corrente e 51%(n=49) ainda encontram-se com o sistema de retardo ativado. Pode-se evidenciar também a preocupação com a biossegurança, no que diz respeito ao uso dos EPIs, porém quando questionados sobre o descarte das soluções de processamento, apenas 26%(n=25) a fazem utilizando algum protocolo da legislação vigente. Pode-se concluir que o entendimento sobre a importância das solicitações dos exames radiográficos é alto, porém a utilização dos protocolos de radioproteção e biossegurança não vem sendo cumpridos, em detrimento do uso proibido do sistema de retardo.
Palavras chave: Proteção radiológica. Contenção de riscos biológicos. Radiologia Ver menos