O objetivo deste estudo controle foi buscar associação entre o Índice Panorâmico Mandibular, os resultados dos exames de Densitometria Óssea e polimorfismos dos receptores da vitamina D (VDR), em pacientes com osteoporose. Foram selecionadas 54 radiografias panorâmicas de pacientes com resultado positivo para osteoporose e foram realizadas 39 radiografias panorâmicas nos pacientes do grupo controle sem osteoporose. Os exames de densitometria óssea (DXA) foram realizados na região da coluna lombar e fêmur. O DNA foi obtido de células epiteliais dos indivíduos por raspagem da mucosa jugal e bochecho com solução de glicose a 3%. O polimorfismo no gene do (VDR) foi analisado por PCR, seguido de digestão com Taql (RFLP). Resultados: Não houve diferença na distribuição das frequências do PMI entre os grupos com ou sem Osteoporose (p>0,05). Em relação ao PMI e à Densitometria Óssea não houve diferença estatisticamente significante. Foi traçada uma curva ROC onde obtivemos nas amostras como ponto de corte mais adequado _< 0,33 com boa especificidade (94,9), porém com baixa sensibilidade (22,6) e com área sob a curva não significante (p>0,05). Em relação à ocorrência de polimorfismo no gene do VDR, observou-se que o genótipo "Tt" foi o mais prevalente no grupo Osteoporose (27) (50%), enquanto que no grupo controle as prevalências do genótipo "TT" (18) (46,15%) foram maiores. A maioria dos pacientes do grupo Osteoporose (45) (83,33) apresentou o alelo t, em relação aos pacientes do grupo controle (p= 0,0001). Conclusões: Os pacientes que apresentam alguma forma do alelo t (T/t ou t/t) apresentam maior chance de apresentar Osteoporose (valor de OD 5,41- IC 95% (1,13-25,80). Não obtivemos associação entre o índice panorâmico mandibular modificado e a densitometria óssea. Ver menos