Reparos cerâmicos com resinas: protocolos de silanização. [recurso eletrônico]
Teresa Cristina Vasconcelos dos Santos
Dissertação
por
Campinas : [s.n.], 2017.
96f : il.
Dissertação (Mestrado em Prótese Dentária) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
O objetivo do estudo foi avaliar a resistência de união ao cisalhamento de uma cerâmica feldspática (Noritake EX-3) reparada com uma resina composta (Z-100-3M ESPE), utilizando diferentes protocolos de silanização. Foram confeccionadas 120 pastilhas de cerâmica, que foram incluídas em tubos de PVC e...
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O objetivo do estudo foi avaliar a resistência de união ao cisalhamento de uma cerâmica feldspática (Noritake EX-3) reparada com uma resina composta (Z-100-3M ESPE), utilizando diferentes protocolos de silanização. Foram confeccionadas 120 pastilhas de cerâmica, que foram incluídas em tubos de PVC e tiveram sua superfície condicionada com ácido fluorídrico a 10% por 60s, sendo posteriormente lavadas com água corrente durante um minuto e secas com jatos de ar à temperatura ambiente por 3 minutos. Os blocos foram divididos em quatro grupos, com os seguintes protocolos de silanização: G1 (sem silano); G2 (silano seco com jatos de ar por 3 minutos em temperatura ambiente); G3 (silano seco em uma estufa previamente aquecida a 50 °C por 5 minutos); G4 (silano resfriado a uma temperatura de 10 °C por 5 minutos). Após a silanização de todos os corpos de prova, foi aplicado o adesivo e fotopolimerizado por 10 s. Foi encaixada, no tubo de PVC, uma matriz com a finalidade de delimitar a área de adesão da resina à cerâmica, onde foi inserida uma porção de resina, posteriormente fotopolimerizada por 40 s. Os corpos de prova foram submetidos à ciclagem térmica, sendo 5.000 ciclos a 5°C, 37,5°C e 55°C. Os valores de resistência de união ao cisalhamento foram registrados em Mpa. Os dados foram tabulados e analisados por ANOVA um critério e Tukey. A tensão (Mpa) não diferiu significativamente entre os grupos experimentais (p>0,05), sendo G1 (14,73 Mpa); G2 (14,43 Mpa); G3 (15,78 Mpa) e G4 (16,26 Mpa). A força (N) também não diferiu significativamente entre os grupos experimentais, sendo G1 (289,21 N), G2 (283,26 N), G3 (309,75 N) e G4 (319,31 N). O tratamento térmico utilizado nos protocolos de silanização não afetou significativamente a resistência ao cisalhamento das amostras analisadas. Houve associação significativa (p<0,05) entre o tipo de tratamento e o tipo de falha.
Palavras-chave: Resinas compostas. Resistência ao cisalhamento. Porcelana dentária. Tratamento térmico. Ver menos
Palavras-chave: Resinas compostas. Resistência ao cisalhamento. Porcelana dentária. Tratamento térmico. Ver menos
Reparos cerâmicos com resinas: protocolos de silanização. [recurso eletrônico]
Teresa Cristina Vasconcelos dos Santos
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Teresa Cristina Vasconcelos dos Santos