Potencial osteoindutor de blocos de osso alógeno humano in vitro
Alex Paulo Sérvio de Sousa
Dissertação
Português
D D762
Campinas : [s.n.], 2014.
61f. : il.
Dissertação (Mestrado em Implantodontia) - Centro de Pesquisa Odontológicas São Leopoldo Mandic.
O enxerto alógeno (aloenxerto ou homoenxerto), proveniente de um doador da mesma espécie do indivíduo receptor, surgiu como uma alternativa à utilização do osso autógeno. Ele apresenta diversas vantagens comparativas em relação ao enxerto autógeno, porém sua utilização na Implantodontia é...
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O enxerto alógeno (aloenxerto ou homoenxerto), proveniente de um doador da mesma espécie do indivíduo receptor, surgiu como uma alternativa à utilização do osso autógeno. Ele apresenta diversas vantagens comparativas em relação ao enxerto autógeno, porém sua utilização na Implantodontia é relativamente recente e cercada de incertezas em relação ao seu comportamento biológico e eficácia como biomaterial. O conhecimento científico atual a este respeito é escasso e controverso. Alguns autores consideram o material estritamente osteocondutor, enquanto outros acreditam que o material pode apresentar também atividade osteoindutora. Objetivo: Estudar o potencial osteoindutor do osso alógeno através da análise dos efeitos dos extratos protéicos provenientes de blocos do aloenxerto em culturas de células pré-osteoblásticas humanas. Materiais e Métodos: Foram utilizados nove blocos de osso alógeno com tamanhos e formatos padronizados. Procedeu-se a extração do conteúdo proteico dos blocos triturados em tampão contendo coquetel inibidor de protease. As amostras contendo os extratos proteicos foram então incubadas em culturas de células pré-osteoblásticas a fim de verificar o potencial de proliferação celular. Em seguida, utilizou-se o método do PCR em tempo real (RT-qPCR) para quantificar a expressão do fator de transcrição RUNX. Os testes de Alizarina e Von Kossa foram utilizados para analisar se os extratos proteicos induziam aumento na formação de nódulos de cálcio e fosfato no meio extracelular das culturas de células tratadas em relação aos grupos controles. Por fim, foi pesquisado, através do teste de Elisa, se havia nos blocos de osso alógeno a proteína morfogenética BMP-2, que é reconhecidamente o fator de crescimento de maior atividade osteoindutora. Resultados: Foi possível observar um aumento na proliferação celular estatisticamente significativo, após 72 horas, nas amostras incubadas com o extrato proteico na concentração de 100 ng/ml. Por outro lado, houve uma tendência de aumento da expressão do RUNX nas amostras incubadas com 100 ng/ml de extrato proteico, apesar de não ser estatisticamente significante. A avaliação do teste de Alizarina e Von Kossa evidenciou um aumento expressivo na formação de nódulos de cálcio e fosfato pelas células ósseas incubadas com os extratos proteicos provenientes dos blocos de osso alógeno. Por fim, foi possível detectar por meio do teste de Elisa que a BMP-2 estava presente, em concentrações variadas, em seis das nove amostras testadas. Conclusão: Os blocos de osso alógeno mineralizado apresentam atividade osteoindutora quando testado seu comportamento in vitro em células osteoblásticas.
Palavras-chave: Odontologia. Transplante homólogo. Osso e ossos. Ver menos
Palavras-chave: Odontologia. Transplante homólogo. Osso e ossos. Ver menos
Potencial osteoindutor de blocos de osso alógeno humano in vitro
Alex Paulo Sérvio de Sousa
Potencial osteoindutor de blocos de osso alógeno humano in vitro
Alex Paulo Sérvio de Sousa
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