Este estudo "in vitro" avaliou a influência de agentes clareadores na resistência de união de laminados cerâmicos cimentados ao esmalte dentário, testados em diferentes períodos de tempo e analisados em relação ao modo de falha ocorrido. Oitenta fragmentos de incisivos bovinos foram divididos em três grupos: Grupo I (controle) sem clareamento; Grupo II (clareamento caseiro) com peróxido de hidrogênio 7,5% White Class (FGM) com aplicação 1 hora/dia durante 14 dias consecutivos; Grupo III (clareamento de consultório) com peróxido de hidrogênio 35% Whiteness HP (FGM) realizado em sessão única com 3 aplicações/15 min. Os Grupos II e III foram subdivididos em 4 grupos (n=8) após o clareamento, para a cimentação dos laminados e testados nos períodos de 24 horas, 7 dias, 14 e 28 dias. O teste de cisalhamento foi realizado pela Máquina Universal de Ensaios (EMIC), com carga de 20N e 0,75mm/min de velocidade. As amostras foram analisadas em lupa estereomicroscópica (20X), quanto ao modo de falha. Os resultados foram avaliados pela análise de variância ANOVA e teste de Tukey (?=0,05). Não houve diferença estatisticamente significativa para as médias das resistências de união dos grupos testados. Os resultados foram semelhantes entre si, com diferença estatisticamente significativa apenas entre as médias das resistências de união dos corpos de prova do GII- 24h (14,26) e GII-28 dias (22,53). Concluindo que os valores da resistência de união no clareamento caseiro tiveram recuperação mais eficiente quando comparado ao clareamento de consultório em um período de 28 dias, sendo a maioria das falhas do tipo adesiva.
Palavras-chave: Clareamento dental. Esmalte dentário. Resistência ao cisalhamento Ver menos