Cada vez mais os implantes dentais são utilizados para repor dentes perdidos por quaisquer motivos, e ao longo do tempo, a estabilidade da conexão implante-pilar se faz necessária, com o aumento da demanda por uma conexão mais estável. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência ao torque reverso e a tração de pilares UCLA (abutment longo calcinável universal) com base CoCr e pilares titânio slim parafuso passante, ambos com transmucoso de 2,5 mm de altura. Foram utilizados 18 implantes cone morse (DSP, Campo Largo, PR-Brasil) onde foram inseridos em tubos de pvc de 25 mm com resina acrílica autopolimerizável e confeccionados 18 coroas divididas em dois grupos (n=9): Grupo 1: coroas sobre UCLA CoCr. Grupo 2: coroas cimentadas sobre munhão titânio slim com parafuso passante. As amostras sofreram carga de 30 Ncm e após 10 minutos, reaperto. Após o torque inicial foram submetidas a ciclagem mecânica, sob uma força de 300 N e uma frequência de 2 Hz com 1000000 de ciclos em simulador de fadiga mecânica. Então foram submetidas ao teste de tração em máquina de ensaios (EMIC) com célula de carga de 50 kgf, velocidade 1mm/min. A média dos valores do torque de remoção para os grupos foram G1; 4 Ncm e G2; 20 Ncm, com desvio padrão de G1; 2 e G2; 5. A resistência a tração foi G1; 19,83 N e G2; 38,63 N, com desvio padrão de G1; 13,52 e G2; 17,28. Houve diferença estatisticamente significante entre os dois grupos, (p=0,020). Conclui-se que pilares tipo UCLA CoCr para implantes cone morse apresentam resultados inferiores, e ao serem utilizados em reabilitações implantossuportadas sobre implantes cone morse, podem sofrer desaperto do parafuso e soltura da coroa com mais facilidade se comparado ao munhão de titânio slim.
Palavras-chave: Implantação dentária. Torque. Resistência à tração. Ver menos