O objetivo do estudo foi avaliar o comportamento mecânico de uma prótese fixa, composta por dois ou três elementos suportadas por implantes curtos na região posterior de mandíbula. Três modelos virtuais foram construídos baseados na configuração da prótese: G1- prótese de três elementos suportadas por três implantes (de segundo pré-molar a segundo molar). G2- Prótese de três elementos suportada por dois implantes (de segundo pré-molar a segundo molar). G3- Prótese de dois implantes suportada por dois elementos (primeiro e segundo molar). Ambos os grupos foram suportados por implantes curtos 5.0 x 6mm de conexão do tipo cone morse. Os modelos foram virtualmente posicionados sobre um bloco ósseo e exportados para a análise matemática. Uma malha de elementos tetraédricos de tamanho 0,60mm foi gerada após análise de convergência a 5%. Uma carga de 300N foi aplicada sobre as coroas dos molares e 150N sobre as coroas dos pré-molares e a tensão de tração foi calculada para o tecido ósseo cortical e medular. Para os implantes, pilares e parafusos foi utilizado o critério de tensão de von Mises. O grupo G2 apresentou a maior concentração de tensão para o osso cortical e medular, respectivamente 48,79 MPa e 40,81 MPa. Também, o G2 apresentou maior concentração de tensão de von Mises para o implante, pilar e parafuso quando comparado ao G1 e G3. O grupo G1 apresentou os menores valores de tensão em geral, com 30,85 MPa para o osso cortical. Concluiu-se que a restauração de uma prótese de três elementos suportada por três implantes curtos proporciona o melhor comportamento na distribuição de tensões.
Palavras-chave: Implantação dentária. Osseointegração. Prótese dentária. Ver menos