Avaliação da interface implante /pilar protético, por microscopia eletrônica de varredura, em conexão cônica após ciclagem mecânica
Sandro Fernandes Guimarães
Dissertação
por
D D762
Campinas : [s.n.], 2017.
67f.: : il.
Dissertação (Mestrado em Implantodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
O acúmulo de bactérias na câmara interna do implante e sua comunicação com o meio bucal e os micromovimentos entre implante/pilar são considerados fatores de risco da peri-implantite. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar, a interface da parede interna do implante de conexão cônica com o...
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O acúmulo de bactérias na câmara interna do implante e sua comunicação com o meio bucal e os micromovimentos entre implante/pilar são considerados fatores de risco da peri-implantite. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar, a interface da parede interna do implante de conexão cônica com o componente protético, por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV), após simulação de fadiga. Foram avaliados implantes com angulações internas diferentes 11.5 (Neodent) e 16 (SIN) que constituíram o grupo teste (G1 e G3), submetido ao processo de ciclagem, comparativamente com seu grupo controle (G2 e G4), o qual não passou pelo processo de ciclagem. Os implantes, dos grupos teste e controle e seus respectivos componentes foram torqueados de acordo com as recomendações dos fabricantes e o conjunto foi emblocado em resina epóxi. Uma simulação de fadiga pelo processo de ciclagem mecânica de 500 mil ciclos, com carga de 120 N e frequência de 2 Hz, foi aplicada nos grupos teste. Após este processo, todas as amostras foram cortadas no seu longo eixo longitudinal, limpas, polidas e visualizadas ao MEV. Foram definidos três pontos de mensuração, de cada lado da interface de contato implante/pilar. O primeiro ponto foi definido como o mais cervical e os demais subsequentes com uma distância média de 100 ?m entre eles no sentido apical. Após análise dos dados, pode-se observar que não houve interação significativa entre as diferentes angulações do conjunto implante/pilar e a ciclagem mecânica (p = 0,695). A desadaptação da interface não foi influenciada pelo ânglo do conjunto implante/pilar, independente da ciclagem mecânica (p = 0,666). Para ambos os conjuntos implante/pilar, a desadaptação foi significativamente menor quando se realizou a ciclagem mecânica (p = 0,033). Com esse resultado podemos concluir que não houve diferença estatística na desadaptação da interface presente entre componentes protéticos pré-fabricados e implantes de conexão cônica, com diferentes angulações, submetidos ou não à ciclagem mecânica. No entanto, houve uma melhora na adaptação entre implante/pilar após o processo de ciclagem em ambas as marcas.
Palavras-chave: Peri-implantite. Projeto do implante dentário-pivô morse. Microscopia eletrônica de varredura. Ver menos
Palavras-chave: Peri-implantite. Projeto do implante dentário-pivô morse. Microscopia eletrônica de varredura. Ver menos
Joly, Júlio César.
Orientador
Avaliação da interface implante /pilar protético, por microscopia eletrônica de varredura, em conexão cônica após ciclagem mecânica
Sandro Fernandes Guimarães
Avaliação da interface implante /pilar protético, por microscopia eletrônica de varredura, em conexão cônica após ciclagem mecânica
Sandro Fernandes Guimarães
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