Associação entre a presença de lesões cervicais não cariosas e a força oclusal
Rafael Dario Werneck
Tese
por
T D5
Campinas : [s.n.], 2017.
51f. : : il.
Tese (Doutorado em Clínicas Odontológicas) - CCentro de Pesquisa Odontológica São Leopoldo Mandic.
Uma das teorias que contribuem para explicar a formação de lesões cervicais não cariosas refere-se ao desgaste por fadiga, no qual a concentração de tensões na região cervical leva à formação de microfraturas nos tecidos dentários e perda progressiva de estrutura. Porém, tendo em vista a conjunção...
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Uma das teorias que contribuem para explicar a formação de lesões cervicais não cariosas refere-se ao desgaste por fadiga, no qual a concentração de tensões na região cervical leva à formação de microfraturas nos tecidos dentários e perda progressiva de estrutura. Porém, tendo em vista a conjunção de fatores que podem causar desgaste, persistem dúvidas sobre o papel do fator oclusal como fator de risco das lesões cervicais não cariosas. O objetivo deste estudo caso-controle foi investigar a associação entre a presença de lesões cervicais não cariosas com a força oclusal e outros potenciais fatores de risco. Foram recrutados 39 participantes portadores de lesões de lesões cervicais não cariosas (casos) e 39 pacientes não portadores (controle), com idade entre 20 e 59 anos, que estavam em atendimento na clínica odontológica da Faculdade Integradas São Pedro (FAESA), localizada em Vitória, no estado de Espírito Santo. Foram coletadas informações por meio de anamnese, exame clínico e questionário abordando aspectos relacionados à escovação, ao dentifrício e à utilização de colutórios. No exame clínico, os pacientes foram submetidos a quatro aferições de força oclusal na região de pré-molares (14 e 24) e molares (16 e 26), sendo que para isto foi utilizado um sensor strain gauge de média intensidade Flexiforce (Tekscan, South Boston, MA, EUA). O sensor foi calibrado para unidade de medida em Newtons (N). Os dados foram avaliados por meio do teste t de Student e regressão logística múltipla, adotando-se o nível de significância de 5%. Como resultados, não se observou diferença estatisticamente significativa entre os grupos caso e controle em relação à força de mordida nas quatro regiões aferidas. A regressão logística identificou o sexo como um fator significativamente associado às lesões cervicais não cariosas (p = 0,020). Pelo cálculo do odds ratio, o sexo feminino revelou chance seis vezes (OR = 6,082; IC = 1,332 - 27,765) maior de apresentar lesões cervicais não cariosas. Conclui-se que o sexo feminino representou um fator de risco à lesão cervical não cariosa, no entanto, não houve associação da força oclusal, bem como de aspectos relacionados à escovação e hábitos deletérios.
Palavras-chave: Força de mordida. Oclusão dentária. Desgaste dos dentes. Ver menos
Palavras-chave: Força de mordida. Oclusão dentária. Desgaste dos dentes. Ver menos
Turssi, Cecilia Pedroso
Orientador
Associação entre a presença de lesões cervicais não cariosas e a força oclusal
Rafael Dario Werneck
Associação entre a presença de lesões cervicais não cariosas e a força oclusal
Rafael Dario Werneck
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