Relação entre a espessura da cortical óssea e a estabilidade primária do mini-implante na maxila pelo método de elementos finitos
Marcelo Fernandes Felix
Dissertação
por
D D4
Campinas : [s.n.], 2017.
106 f. : il.
Dissertação (Mestrado em Ortodontia) – Centro de Pesquisa Odontológicas São Leopoldo Mandic.
O presente estudo teve por objetivo avaliar as tensões no mini-implante submetidos às tensões de tração quando instalado em três diferentes espessuras da cortical óssea na região posterior da maxila, observando-se o osso peri-implantar, a tendência de deslocamento dos dentes anteriores, a força de...
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O presente estudo teve por objetivo avaliar as tensões no mini-implante submetidos às tensões de tração quando instalado em três diferentes espessuras da cortical óssea na região posterior da maxila, observando-se o osso peri-implantar, a tendência de deslocamento dos dentes anteriores, a força de reação do osso alveolar no ligamento periodontal, a pressão no osso alveolar dos dentes anteriores e na superfície radicular dos dentes anteriores e posteriores por meio de uma simulação utilizando o método de elementos finitos. Simularam-se três modelos de hemi-maxila com diferentes espessuras da cortical externa (CE) e da cortical ao redor do ligamento (CRL): M1 (osso tipo II – CE=2 mm; CRL=0,7 mm), M2 (tipo III – CE=1 mm; CRL=0,35 mm) e M3 (tipo IV – CE=0,5 mm; CRL=0,175 mm). Editaram-se os modelos com extração do elemento 14 e preenchimento do alvéolo com osso. Na reconstrução, foram utilizados bráquetes, tubos, Power arm e um mini-implante autoperfurante (cinta média, 1,6 mm de diâmetro e 7 mm de comprimento). Foi aplicada tensão de tração perpendicular de 1,96 N ao longo eixo do mini-implante e paralela com o Power arm. Os modelos foram analisados e mensurados permitindo a reconstrução do modelo no software Solidworkse® enviados para o software de simulação de Elementos Finitos Ansys Workbench V16®. Verificou-se que as tensões dissiparam predominantemente sobre a região cervical do mini-implante, que apresentou concentrações de tensões na região anterior e posterior das primeiras roscas. No M3, o mini-implante apresentou o maior nível de tensão na região cervical com predominante inserção medular, o que proporcionou menor estabilidade do mini-implante. Os incisivos apresentaram tendência de deslocamento para apical e vestibular, enquanto que o canino apresentou tendência para distal e palatal, além de um discreto deslocamento para incisal. As concentrações de tensão de compressão do ligamento no osso alveolar nos elementos dentários ocorreram mais para cervical no modelo M3. Os picos de tração e compressão nos incisivos foram localizados nas regiões vestibular e palatal, com tendência de deslocamento da coroa para vestibular. Conclui-se que a espessura óssea é um indicador limitado na análise de risco de perda óssea peri-implantar e que o aumento do risco se dará quando houver maior inserção medular (osso tipo IV). Nas tensões de tração, o canino apresentou maior risco de reabsorção dentária do que os incisivos; quanto mais próximo o mini-implante estiver da superfície dentária, maior será a estabilidade do mini-implante, transmitindo tensões menores à superfície dentária. Porém, tal proximidade tem por consequência o risco de reabsorção radicular superficial dos dentes posteriores.
Palavras-chave: Ortodontia. Implantes dentários. Osso cortical. Ver menos
Palavras-chave: Ortodontia. Implantes dentários. Osso cortical. Ver menos
Relação entre a espessura da cortical óssea e a estabilidade primária do mini-implante na maxila pelo método de elementos finitos
Marcelo Fernandes Felix
Relação entre a espessura da cortical óssea e a estabilidade primária do mini-implante na maxila pelo método de elementos finitos
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