A pele é o maior órgão do corpo humano, responsável pela separação do meio externo e interno e é constituída por três camadas distintas: epiderme, derme e hipoderme. O envelhecimento cutâneo promove alterações estruturais e é dividido em intrínseco e extrínseco. A busca por procedimentos menos invasivos aumenta a cada ano e o ultrassom microfocado é um tratamento pouco invasivo e muito eficaz. Pois, através das ondas ultrassônicas que são convertidas em calor ocorre a ativação dos fibroblastos, aumentando a neocolagênese e a neoelastogênese e também induzindo a reorganização das células epidérmicas. As ondas do ultrassom microfocado penetram no tecido, fazendo com que as moléculas vibrem apenas no foco do feixe. A energia do ultrassom microfocado aquece o tecido na camada reticular média a profunda da derme e subderme para produzir pequenos pontos de coagulação térmica que promove a síntese de colágeno. A profundidade de penetração é determinada pela frequência das ondas, com ondas de maior frequência gerando uma zona de lesão focal mais superficial ou de baixa frequência penetrando mais profundamente. As áreas de aplicação são: sobrancelha, papada, pescoço e as rimas do decote, como ele atinge e aquece as camadas da pele, desde a superfície até o músculo, estimulando a produção de colágeno e aumentando a tenacidade da pele, também promove o efeito lifting. O ultrassom microfocado tem sido utilizado como tratamento da flacidez da pele com bons resultados. O objetivo desse trabalho foi de realizar uma revisão da literatura sobre o ultrassom microfocado com destaques nas indicações, contraindicações e quais são as suas a aplicações na Harmonização Facial